Quando me lancei candidato, uma das primeiras
coisas que queria fazer era questionar o custo-voto. Os valores cada vez
maiores movimentados pelas campanhas eleitorais são uma ameaça à democracia,
porque impedem a renovação na política (já que só quem tem acesso a recursos
consegue concorrer em igualdade de condições) e porque faz com que candidatos
assumam compromissos não com ideias, mais com famílias e pessoas que na maioria
das vezes querem apenas o seu apadrinhamento para cargos publicos.
Pelo que se fala, o custo-voto é de R$ 100/voto.
O que dizem é que se precisam R$ 25.000,00 REAIS, o que significa 250 votos o
suficiente para eleger. Claro que esse custo não é homogêneo. E tão pouco
oficial, Existe outro elemento para pensarmos, é a estrutura dos vereadores,
que não é contabilizado, mas conta muito. Cada vereador deve contar
com cerca de 3 a 10 cabos eleitorais, durante quatro anos, mantidos muitas
vezes com “empregos” na estrutura publica arranjados com o único proposito da
barganha do voto.
Apesar da maioria das pessoais estarem mais
informados com relação aos seus direitos, o caixa dois, a troca de favores e a
compra de votos ainda fazem a diferença nos processos eleitorais.
Outro aspecto que gostaria de questionar é o
modelo de campanha. O processo de organização, no qual os candidatos dividem o
município em territórios, e nesse território amplia a contratação de pessoas,
fazem festas, repasse de dinheiro para favores diversos, etc, com cercamento
territorial da comunidade. O que possui um custo alto e uma prática que em nada
renovam a cultura política.
Na minha campanha, estamos mostrando que é
possível questionar o custo/voto e as velhas praticas do processo elitoral,
baseado em alguns elementos:
1) Apostar nas pessoas e não em cabos eleitorais,
mostrando os direitos das pessoas e chamando-as para o exercício da democracia
e da liberdade de escolha, Trazendo as pessoas para analisarem os candidatos e
os projetos. Coisa que faz tempo que não se faz em Cabaceiras.
2) Campanha Limpa feita com ética, respeitos as
pessoas, com um histórico de militância e com projeto de atuação parlamentar.
3) Ligação com a campanha majoritária. A campanha
de Paulo Farias apresentou o melhor plano de governo que vemos em muitas
eleições. Um plano que pensa estrategicamente a organização do município, que
propõe mecanismos para desenvolver. Assim, se faz uma campanha com ideias.
Por : Vereador Kleitinho Mendes
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