quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Quanto custa um voto?


Quando me lancei candidato, uma das primeiras coisas que queria fazer era questionar o custo-voto. Os valores cada vez maiores movimentados pelas campanhas eleitorais são uma ameaça à democracia, porque impedem a renovação na política (já que só quem tem acesso a recursos consegue concorrer em igualdade de condições) e porque faz com que candidatos assumam compromissos não com ideias, mais com famílias e pessoas que na maioria das vezes querem apenas o seu apadrinhamento para cargos publicos.


Pelo que se fala, o custo-voto é de R$ 100/voto. O que dizem é que se precisam R$ 25.000,00 REAIS, o que significa 250 votos o suficiente para eleger. Claro que esse custo não é homogêneo. E tão pouco oficial, Existe outro elemento para pensarmos, é a estrutura dos vereadores, que não é contabilizado, mas conta muito. Cada vereador deve contar com cerca de 3 a 10 cabos eleitorais, durante quatro anos, mantidos muitas vezes com “empregos” na estrutura publica arranjados com o único proposito da barganha do voto.


Apesar da maioria das pessoais estarem mais informados com relação aos seus direitos, o caixa dois, a troca de favores e a compra de votos ainda fazem a diferença nos processos eleitorais.  

Outro aspecto que gostaria de questionar é o modelo de campanha. O processo de organização, no qual os candidatos dividem o município em territórios, e nesse território amplia a contratação de pessoas, fazem festas, repasse de dinheiro para favores diversos, etc, com cercamento territorial da comunidade. O que possui um custo alto e uma prática que em nada renovam a cultura política.


Na minha campanha, estamos mostrando que é possível questionar o custo/voto e as velhas praticas do processo elitoral, baseado em alguns elementos:

1) Apostar nas pessoas e não em cabos eleitorais, mostrando os direitos das pessoas e chamando-as para o exercício da democracia e da liberdade de escolha, Trazendo as pessoas para analisarem os candidatos e os projetos. Coisa que faz tempo que não se faz em Cabaceiras.

2) Campanha Limpa feita com ética, respeitos as pessoas, com um histórico de militância e com projeto de atuação parlamentar.

3) Ligação com a campanha majoritária. A campanha de Paulo Farias apresentou o melhor plano de governo que vemos em muitas eleições. Um plano que pensa estrategicamente a organização do município, que propõe mecanismos para desenvolver. Assim, se faz uma campanha com ideias.

Por : Vereador Kleitinho Mendes

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